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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

A Verdadeira História do Pai Natal


O Pai Natal Maléfico e o Pai Natal Angelical

Era uma vez um Pai Natal maléfico, que era contra as crianças receberem presentes, era anti- Natal, mas havia outro Pai Natal, que era por sua vez um angelical, que ao contrário do outro adorava oferecer presentes às crianças.

Na véspera da véspera de Natal, à tarde, estava o Pai Natal criminoso, sentado no seu sofá encarnado; negro, cheio de sujidade, que por acaso, era um presente roubado há 2 anos atrás, e junto à lareira, pensava com os seus botões numa maneira de voltar a estragar o Natal às crianças de todo o mundo, isto enquanto o Pai Natal convencional; angelical; bondoso, já dava os últimos retoques nos brinquedos e os embrulhava.

No dia seguinte, véspera de Natal, o bandido parou o tempo e assim pôde roubar calmamente as prendas de todas as casas. Seguidamente montou a sua vespa e asas para que te quero.

O Pai Natal bondoso foi ver se as crianças estavam felizes, mas notou que as famílias estavam muito desiludidas por não terem presentes. É claro que ele desconfiou logo do Pai Natal mau e fez de tudo para o pôr atrás das grades e recuperar os embrulhos.

E conseguiu mesmo: recuperou as prendas roubadas e pôs o outro na prisão.

Já atrás das grades, o anti-social maléfico e insensível Barbas Brancas ficou a pensar no que tinha feito e arrependeu-se. Mas não lhe valeu de nada, porque não saiu e assim continua lá até agora.

A Vilastranha


A Vilastranha

Era uma vez um homem muito singular, que tinha o hábito de comer paté de cão e ração. Mas não era só ele que tinha este hábito. Naquela vila, os outros homens e mulheres também se comportavam de maneira muito bizarra, devido à ingestão de rações de alguns animais. Eles zurravam, como burros; saltavam em charcos, como sapos; comiam a erva dos jardins da Praça, como vacas e bois; camuflavam-se como os camaleões e andavam às cabeçadas, como as cabras.

Certo dia, aconteceu que por um equívoco ingeriu um paté canino de marca diferente da que costumava comer e uma espécie de feitiço transformou-o!

Ninguém lhe levava a palma no tocante a ladrar.

Era o melhor homem-ladrador de toda a Vila. Ladrava enquanto comia, enquanto via cinema, enquanto dormia e até enquanto se punha a escrever cartas de amor a uma rapariga que tinha conhecido antes da sua transformação radical.

Ele ladrava tanto que a rapariga fartou-se e berrou-lhe:

-Pára com isso! Que mania terrível a tua de ladrar a toda a hora e instante!

Ele sentiu-se ofendido e depois alçou a perna e pôs a berrar para os outros senhores da Praça, porque ele próprio estava a passar-se com aquilo tudo e só queria muito voltar à sua maneira de ser humano e não de um simples homem-ladrador.